Coruja é uma palavra oriunda do latim e tem como significado “ver na totalidade”. De uma maneira mais abrangente quer dizer que, através da sabedoria, temos a possibilidade de vermos as coisas de maneira completa, consciente ou inconscientemente. Os poderes da coruja são a clarividência, a projeção astral e a magia, por tratar-se de um animal que tem a percepção muito aguçada do que lhe envolve. Estes poderes podem ser invocados para que a pessoa desperte em si a capacidade de olhar para si mesma, se aprofundar no autoconhecimento e também de compreender as coisas ao seu redor de maneira mais clara.
A coruja conecta-se com todas as partes do ser, e permite vencer o temor e aprender a qualidade da consciência do existir e do fluir em todos os níveis.
Na tradição Guarani, o Grande Espírito, Pai-Mãe Criador, Ñamandu, manifestou-se na forma de um colibri e também na forma de uma coruja, representando também a sabedoria.
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A coruja também é conhecida popularmente como sendo um símbolo da morte e da desgraça, talvez pelo fato dos seus olhos se assemelharem aos nossos. Esotericamente, devido a seus hábitos noturnos e visão privilegiada também à noite, a coruja representa a consciência em estado de vigília permanente e a sabedoria daí advinda.
As corujas são o símbolo da filosofia e da pedagogia, devido à inteligência, astúcia, sensibilidade, visão e audição bem desenvolvida.
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Na filosofia é representada pela Coruja de Minerva, uma deusa romana cujo equivalente grego é Athena, ambas tidas como grandes símbolos de sabedoria.
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